Você está endividado e não sabe como sair das dívidas?
Ou está com a corda no pescoço e não sobra dinheiro pra mais nada que não seja pagar as contas?
Você não está sozinho.
Com a pandemia, houve um grande aumento de pessoas endividadas.
Lembrando que endividado não é somente aquele que está com as contas em atrasado.
Mas todos que tem qualquer todo tipo de dívidas.
Essa quantidade chega a ser mais de 70%, sendo que desses, mais de 28 % estão inadimplentes, ou seja, não estão conseguindo pagar as contas em dias.
Isso quer dizer que a cada 10 pessoas, 7 estão endividadas e dessa quantidade, 3 estão inadimplentes.
Uau! É muita gente, né?
Mesmo que você não goste de economia e não saiba nada sobre isso, deve estar sentido o grande aumento dos preços das coisas mais básicas de consumo do nosso dia a dia.
Isso sem contar, o índice de desemprego devido ao fechamento do comércio no período de quarentena.
Manter as contas em dia está ficando cada vez mais difícil.
Por isso resolvi fazer esse artigo para te ajudar a sair das dívidas, equilibrar as contas para não chegar a ser inadimplente.
#1 – Para sair das dívidas precisa mudar de comportamento
O primeiro passo para sair dessas dívidas é mudar a sua mentalidade.
Pois, mesmo que você se esforce para sair das dívidas, se não mudar o seu comportamento, muito provavelmente vai voltar a ficar endividado.
Entender como estão os teus hábitos de consumo e com que você mais gasta, pode te ajudar a mudar isso.
Então, analise seus gastos e entenda com que tipo de coisas você mais está gastando.
Normalmente, as compras são feitas por causa de uma emoção daquele momento.
Emoções como: estresse, tristeza, cansaço, raiva, abandono, etc.
Podem te levar a gastar demais com o que nem é tão importante e que você nem está precisando.
Saber qual é essa emoção e o que causa ela.
Pode te ajudar a transferir esse sentimento que te faz gastar demais, para outra coisa que te traga o mesmo prazer, a mesma sensação de quando compra, sem precisar gastar tanto.
Tente experimentar coisas que você gosta, como: ir na praça e ver o movimento, sentar na praia e ver o pôr do sol, fazer um piquenique, ir a casa de uma amiga jogar conversa fora.
Esses são alguns exemplos.
Mas, você pode pensar em coisas que você gosta de fazer que não te faz gastar tanto e que dá para fazer quando sentir vontade de comprar.
Só toma cuidado para não se sabotar, ok?
Delivery todo os dias, churrascada para os amigos todo fim de semana, por mais que você goste e se sinta bem, não vai te ajudar com o teu objetivo.
Você ainda pode fazer essas coisas, mas se planeje antes e estabeleça uma meta máxima para esses tipos de gastos.
#2 – Organizando suas finanças para sair das dívidas
Organizar suas finanças vai ser importante para que você possa saber exatamente quanto ganha e quanto gasta.
Anote todos os seus gastos em graus de prioridade.
Aqueles que são de consumo básico para a sua sobrevivência são prioridades, como: aluguel, financiamento, água, luz, condomínio, etc.
Estabeleça metas de gastos para todos os outros gastos que não são básicos.
É muito importante também identificar os itens que estão com valor muito alto e que você pode montar estratégias para redução.
#3 – Diminuir os gastos
Depois que você organizar suas finanças para saber exatamente o quanto você ganha e o quanto gasta, vamos começar a diminuir seus gastos.
Mas veja bem, não quero que você corte tudo e comece a viver para trabalhar e pagar dívidas porque não vai dar certo e uma hora você vai desanimar e desistir do plano, ok?
Como diminuir os gastos para poder pagar as dívidas?
Existem alguns gastos que você pode reduzir ou até cortar definitivamente e que não vão te fazer menor falta mas que fazem uma grande diferença no fim do mês.
Comece a reduzir pelos gastos eventuais, esses são aqueles gastos que você não faz todo mês, como: roupa, sapatos, acessórios, presentes, eventos.
Esses você pode cortar por um tempo até ter as tuas finanças em ordem e as dívidas pagas.
Depois, passe para os gastos variáveis, esses são aqueles que você paga todo mês mais que o preço muda conforme o teu consumo, como: transporte, gasolina, supermercado, luz, água.
Com esses tipos de gastos você vai trabalhar estratégias para reduzir.
E por fim, os gastos fixos, são aqueles que você paga todo mês mas que o valor não muda.
Aqui, você vai ter que pensar formas de substituir por outros produtos ou serviços, como por exemplo: um aluguel mais barato, outro pacote de internet, mudar pacote de serviço do celular, trocar de academia, etc.
Nesse caso, você pode também pensar em cortar alguns desses serviços por um tempo.
Fazer renda extra
Para agilizar o processo de pagar suas dívidas é importante fazer uma renda extra, desde vender aquilo que está parado em casa até fazer algo para vender ou algum serviço que você saiba fazer.
Fazer renda extra vai abrir a tua mente para várias possibilidades, inclusive ter um plano B caso algo dê errado com a tua renda principal.
#4 – Pagar as dívidas
Anote todas as suas dívidas, reveja qual o valor de cada uma delas, pesquise juros, valor atual, dê uma olhada também no contrato e veja se não tem nenhuma cobrança indevida.
Esse passo é importante porque por experiência própria quando começou a atrasar a primeira conta e vi que não ia ter como pagar, eu simplesmente parei de olhar as cobranças e nem sabia qual o valor total delas.
Faça um plano de pagamento, tente fazer esses pagamentos à vista, pois os bancos tendem a retirar a maior parte dos juros se você pagar de uma única vez.
Comece os pagamentos pelas contas de maior risco.
Quais são as contas de maior risco?
São aquelas de necessidades básicas da família e as que tem um bem com garantia, como: aluguel, água, luz, financiamento, iptu, ipva, taxa de condomínio, empréstimo com garantia.
Só depois de pagar essas que você passa a planejar o pagamento das de menos risco, que são: cartão de crédito, cartões de lojas, empréstimos, cheque especial.
Mude sua vida e siga no foco, controle o teu dinheiro, não seja refém dele.
Espero que tenha gostado desse artigo.
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@carlafinancas
Um abraço,
Até breve.
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